![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhH2Upy8w0Vwk1scF5WrbIhmSQosgGfpZEWc_Xs0Kf5W1IOOdS_bvL6VWcgQ1_HhgrCNGJpbwXof6aKpcKNp6Ng2nbT8Xy-nAuF7xQNsZTrlAEF8MCNG18VWNziVNMQ2fcA_zhRBEWiDf5L/s1600/twitter-orlando-silva.jpg) |
Microblog do ministro Orlando Silva ontem (17) |
Acabei de ler a matéria do jornalista
Rodrigo Rangel da revista
Veja pensando se tratar de uma denúncia séria e coesa com documentos, cópias de fax e
imagens comprobatórias.
Porém, para a
minha desilusão, o que encontrei foi a tentativa de manchar a imagem de um
ministro baiano, que há 4 anos está à frente do Esporte. Como é que um jornalista
de uma revista com o respaldo da Veja desenvolve uma reportagem de capa,
baseada apenas, em declarações?
Segundo o denunciante, um individuo com prenome João Dias
“tinha
que dar até 20% no ato de liberação da verba do Ministério (...)”. O jornalista
pergunta
“O Sr deu dinheiro ao esquema?” “Não. Exigiram pagamento antecipado a
um escritório indicado por eles”, responde o denunciante. Pergunto: se exigiram
um pagamento antecipado para liberar o programa como é que ele não pagou e o
Segundo Tempo foi liberado?
Alguém aí está se contradizendo: pagou ou não
pagou? Se pagou também faz parte “do esquema” como pergunta o jornalista Rodrigo
Rangel.
“Na eleição de 2006 tinha mais de um milhão de reais em uma
das contas que tinha sobrado e estava em trâmite para ser devolvido à União”,
declara João Dias. Pelo amor de Deus! Como é que sobra tanta grana de um núcleo do Segundo
Tempo? Alguém me explique.
Vocês tem idéia do rigoroso controle que o
Ministério do Esporte realiza em cada núcleo? Como é que o mágico João Dias fez para
que sobre um milhão de um programa que não costuma liberar mais do que isso
para cada núcleo? Essa história esta muito, mas, muito mal contada.
“(...) para
ser devolvido à União”. Mas é uma alma boa esse João Dias. Um doce de coco, amigos!
Percebeu que tinha um milhão sobrando e iria devolver.
Estou até imaginando a
próxima matéria da Veja querendo lançar o tal de João para Nobel da Paz.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRHDBZORRIJqG9ugzzOM9UGA6-Xn3UQBC2OU02wQnXVUwcBNsq0OF2SfNQRMwsdtaSil5qaZjvrPgcC6jxQSBJ4X31VTeLwWJNkL-BNE_rmFLeHUpekD4NLlMm9kdqF1eQEnhP6Dkt8bh1/s320/joao-dias-ong-revista-veja-orlando-silva.jpg) |
Trecho da matéria (clique na imagem) |
Em outro trecho da matéria, Rodrigo Rangel relata:
“O
policial chegou a ir fardado ao ministério ‘para cobrar solução, sob pena de
contar tudo”. Aí nem preciso dizer o que é:
AMEAÇA! Se ele sabe de alguma coisa
irregular o certo é denunciar e ponto final, não precisa ameaçar ninguém.
Como
autoridade que ele é basta se dirigir ao órgão competente e denunciar os
envolvidos.
E o mais absurdo da matéria:
“Ele (o denunciante) procurou
pessoalmente o Secretário Nacional de Esporte Educacional, João Filgueira, para
tirar satisfação (...) fui lá armado e dei pancadas nele. Dei várias coronhadas
e ainda virei a mesa encima dele”. Bravo, João! Não satisfeito em ameaçar,
fardado, gestores públicos, o Sr ainda agrediu fisicamente um funcionário do
governo.
Parabéns professor, todo um exemplo para a garotada da sua ONG.
Não conformado com o triste material exposto tentando
denegrir a imagem do competente baiano de Salvador,
Orlando Silva, o jornalista
Rodrigo Rangel, o dono da verdade, julga o ministro como culpado no trecho
final:
“a polícia e o Ministério Público tem uma excelente oportunidade para
esclarecer o que se passava no terceiro tempo do Ministério do Esporte. As testemunhas,
como se viu, estão prontas para entrar em campo”.
Rodrigo Rangel merece o
Pulitzer por tamanha investigação. Incrível como uma revista com a tiragem da
Veja permite a publicação desta matéria parcial e pesada, baseada apenas no
depoimento de um sujeito.
.