Sérgio “oveja” Hernández (Técnico do Club Peñarol de Mar Del Plata, Bicampeão Argentino e ex técnico da seleção principal) abriu a parte da tarde falando sobre ataque contra zona. Me assustei quando ele focou em bloqueios diretos (no Brasil existe a máxima “ não existe bloqueios em zona”), sobrecarga (de atacantes) no lado da bola, visando a inversão para arremesso.
Logo depois entendi que o bloqueio fazia parte da sobrecarga e que o objetivo é somente chamar a atenção. O mais valioso foi a visão sobre o aproveitamento das “zonas de conflito”: Atacar nos corredores onde os defensores ficam na dúvida sobre quem vai marcar, onde normalmente, acontece de 2 defensores irem na bola (ratificando a sobrecarga) e beneficiando a virada de bola para os atiradores. Ao final da palestra “Oveja” convidou os técnicos estrangeiros para um almoço no Club Peñarol. Éramos 5 presentes: 2 espanhóis, 1 uruguaio, 1 chileno e 1 brasileiro (eu). Sérgio já conhecia os espanhóis e o uruguaio, falou sobre a evolução da liga nacional chilena e fez questão que eu me apresentasse.
Logo depois entendi que o bloqueio fazia parte da sobrecarga e que o objetivo é somente chamar a atenção. O mais valioso foi a visão sobre o aproveitamento das “zonas de conflito”: Atacar nos corredores onde os defensores ficam na dúvida sobre quem vai marcar, onde normalmente, acontece de 2 defensores irem na bola (ratificando a sobrecarga) e beneficiando a virada de bola para os atiradores. Ao final da palestra “Oveja” convidou os técnicos estrangeiros para um almoço no Club Peñarol. Éramos 5 presentes: 2 espanhóis, 1 uruguaio, 1 chileno e 1 brasileiro (eu). Sérgio já conhecia os espanhóis e o uruguaio, falou sobre a evolução da liga nacional chilena e fez questão que eu me apresentasse.
Sérgio "Oveja" Hernandez |
Oveja se mostrou profundamente interessado sobre o Brasil que na opinião dele, conta com 3 fatores que fariam do Brasil uma potência esportiva: A economia mais segura da América latina, a miscigenação e o número de habitantes.
Fiquei envergonhado e tive que concordar com a constatação do “oveja”: “O que falta no Brasil é cultura esportiva e mais precisamente no basquete, aproveitar a miscigenação (acabar com a elitização) e o número de habitantes, se transformar em número de praticantes!” Infelizmente para quem ama o basquete brasileiro e felizmente para os argentinos que “odeiam amar o Brasil” isso ainda é uma utopia.
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Um comentário:
Belo texto Mathias! Parabens ao tecnico Marcello pela iniciativa de ter ido até lá. Lamento ter sido o unico brasileiro presente.
Gostei muito do final do texto:
“O que falta no Brasil é cultura esportiva e mais precisamente no basquete, aproveitar a miscigenação (acabar com a elitização) e o número de habitantes, se transformar em número de praticantes!” Infelizmente para quem ama o basquete brasileiro e felizmente para os argentinos que “odeiam amar o Brasil” isso ainda é uma utopia.
Abs
Pedro Trindade
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