Federação Baiana de Basquete

domingo, 12 de junho de 2011

Dallas campeão, o exemplo a ser seguido


Não é meu objetivo analisar basquetebol além da Bahia, meu foco é a terrinha porém acompanhando estas finais da NBA decidi escrever alguma linhas sobre os jogos salientando a objetividade, fineza e humilde com que o time de Dallas (campeão) encarou esta série contra Miami. Um e cada um dos atletas sabem o seu papel dentro de quadra e não é por uns terem mais facilidade de arremesso que iriam arriscar ”shots” sem trabalhar a bola.

O bom jogo de Jasson Kidd
Peço se alguém souber, por favor passar o link para baixar os jogos desta final e peço também quem tiver oportunidade de assistir de novo, prestar atenção ao jogo da dupla Marion – Kidd, fundamentais no meu entender. Kidd as 38 anos é a alma da equipe, leva a bola da forma e velocidade que ele quer, dá o passe certo, marca com muitíssima vontade, está sempre concentrado e principalmente mete as bolas que tem que meter e ponto final. O cara é o resumo do que os livros dizem deve ser um armador na bola ao cesto.


Marion é quem melhor acompanha o veterano armador, impondo velocidade e dando o bloqueio certo no ataque e brigando pela posição na defesa. Um detalhe: Marion conseguiu nesta série o que Noah não conseguiu contra o mesmo adversário: parar o jogo ofensivo de Bosh.

Marion, força e determinação
O alemão (MVP das finais) é um atleta fora de série, sempre comentei com os colegas que ele não faz ponto nem é cestinha só se não tiver vontade, porque Nowitsky tem, no meu entender, um arremesso alto e preciso, impossível de ser marcado.

Para os colegas baianos e principalmente treinadores: se inspirem no jogo do Nowitsky para ensinar aos pivôs da terra que quanto a bola chega na zona pintada ou cai na mão do homem mais forte e alto da partida é para ser definida pois existe o vício na Bahia que a função do pivô é pegar rebote, marcar e bloquear os externos.

Esqueceram de avisar ao Miami que a final era hoje (13), fiquei com raiva vendo Lebron dando passe lateral e Bosh se escondendo enquanto Wade jogava com vergonha assumindo o protagonismo dos Heats.






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2 comentários:

Arthur disse...

mandou bem matias

Anônimo disse...

Marion joga na posição 3 e passou a série toda marcando Lebron James. A marcação sobre Chris Bosh era revezada entre Nowitzky e Tyson Chandler. Geralmente Chandler ficava com Bosh, deixando Nowitzky com o pivô, que sempre recebe poucas bolas no time de Miami, até como forma de poupar Nowitzky na marcação, evitando que ele faça faltas. Eventualmente, na rotação defensiva, ele acabava marcando Bosh também.
A parte que você fala sobre ensinar aos pivôs que eles têm que definir as jogadas está corretíssima, mas também é necessário conscientizar os demais jogadores que eles também têm que jogar com o pivô, seja no pick and roll, seja deixando o pivô jogar no 1x1 dentro da zona pintada.
Por fim, vale destacar também a atuação do banco do Dallas, que também deve inspirar os treinadores daqui. Os pontos dos jogadores vindos do banco também foram decisivos, basta olhar Jason Terry no jogo 6, que saiu do banco para ser cestinha da partida.