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Nadson Santos, da nova safra de árbitros baianos |
Comentei com alguns colegas que tiveram a sorte de jogar campeonatos fora do Brasil e todos foram unanimes em dizer que o nível da arbitragem local ”é baixíssimo”. No meu entender, como atleta e torcedor muitas vezes, é que falta critério. Não acredito em mau-caratismo ou desonestidade. Assim como não tenho o direito de criticar um atleta que não tem estrutura (poucas equipes tem treinador e muitas sequer quadra tem para treinar) trabalha, estuda, namora e tem uma vida agitadíssima também não posso apontar o dedo para os árbitros baianos em relação ao preparo pois poucos tem tempo suficiente para se preparar física e psicologicamente, além de não ter uma estrutura suficiente para se preparar para os diversos campeonatos como um local de reunião para discutir falhas dos jogos com tapes e estatísticas, profissionais para tratar o lado emocional da coisa e por ai vai.
O basquetebol baiano é um círculo seleto e como tal todo mundo se conhece dentro e fora da quadra.
O que questiono hoje é o critério, independente de resultados e suposto favorecimento. Não enxerguei maldade e favorecimento a favor de equipe nenhuma na competição porém existem erros de critério na marcação de faltas e ouvido com os atletas. Não vejo aqui em Salvador aquela cultura de tentar educar os atletas, alertando antes dos fatos acontecerem. Os árbitros dão prioridade a reprimir e posteriormente punir os atletas.
O que está faltando na arbitragem é ouvir mais os atletas, reunir, promover discussões e mostrar com vídeos o erro de cada lado.
Das 10 equipes que disputaram a fase classificação em Salvador, somente 4 tem treinadores (CEPE, FTC, TBJ em alguns jogos e F2J). No resto das equipes, o capitão é o treinador do jogo. Nesse caso eu acho inadmissível o atleta tomar uma falta técnica por agressão verbal. Tem que entender o lado emocional de quem está em quadra exposto ao olhar de muita gente na arquibancada. Quem assiste NBB sabe que o que os caras menos falam para o árbitro em Sampa, Paraná ou Rio é "lindo". Lá nego xinga mesmo e a arbitragem se faz de surda e deixa o jogo rolar.
Quero deixar bem claro que não tenho nada em particular com árbitro nenhum na Bahia. Tenho meu gosto particular sim. Gosto e muito de alguns e de outros nem tanto. Enfim, fiz este ”prefácio” para dar continuidade à carta que recebi do companheiro Ruy Nunez do CEPE. Ruy é uma das pessoas mais críticas e inteligentes no basquetebol soteropolitano, particularmente ouço muito as críticas dele porque sei que são bem-intencionadas e construtivas. Achei o texto dele bastante radical porém como prometi quando comecei com o Bahia Basquete, o espaço é de todos e tem mais é que ter um canal de discussão permanente. Deixo a caixinha de comentários para vocês derem continuidade ao assunto abordado por Ruy.
"Colegas atletas, até quando vamos agüentar arbitragens como as de Pedro e Dieni (acho que o nome dela é assim)? Será que TODOS os atletas que falam estão errados quando dizem que ele é ARROGANTE, PREPOTENTE e quer chamar MAIS A ATENÇÃO do que os atletas? Será que TODOS os atletas que falam estão errados quando dizem que ela é INCOMPETENTE TECNICAMENTE? Quando eles - os árbitros - vão entender que todos estão ali por causa do BASQUETE, e quem faz o basquete são os ATLETAS!
Eles, se tiverem uma EXCELENTE atuação, passarão DESAPERCEBIDOOOOOS!
Inventaram o BASQUETE, jogados pelos ATLETAS, e então, mesmo sem querer (porque não pensaram até hoje em nada menos ruim), inventaram os árbitros. E NÃO CONTRÁRIO!!!! Não inventaram os árbitros, para DEPOIS o basquete! Quando eles - esta dupla - vai entender isto?
Já notaram que quase todos os problemas com arbitragem acontece com os dois? Juntos ou separados?
Todos nós erramos, claro. Mas eles erram e AINDA DÃO FALTA TÉCNICA (Pedro) e erram MAIS AINDA e em TODOS os jogos com alguma igualdade no placar (Dieni).
Então, venho pedir à organização da competição que não escale esses dois árbitros para os próximos jogos, para benefício de toda a comunidade do basquete: atletas, treinadores, público, outros árbitros. Obrigado!
Ruy Gaúcho - atleta"
Eles, se tiverem uma EXCELENTE atuação, passarão DESAPERCEBIDOOOOOS!
Inventaram o BASQUETE, jogados pelos ATLETAS, e então, mesmo sem querer (porque não pensaram até hoje em nada menos ruim), inventaram os árbitros. E NÃO CONTRÁRIO!!!! Não inventaram os árbitros, para DEPOIS o basquete! Quando eles - esta dupla - vai entender isto?
Já notaram que quase todos os problemas com arbitragem acontece com os dois? Juntos ou separados?
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Ruy jogando em Rio Grande do Sul |
Todos nós erramos, claro. Mas eles erram e AINDA DÃO FALTA TÉCNICA (Pedro) e erram MAIS AINDA e em TODOS os jogos com alguma igualdade no placar (Dieni).
Então, venho pedir à organização da competição que não escale esses dois árbitros para os próximos jogos, para benefício de toda a comunidade do basquete: atletas, treinadores, público, outros árbitros. Obrigado!
Ruy Gaúcho - atleta"
4 comentários:
Obs.: Não sei se é Dieny a quem Ruy se refere acho que é uma mesária, mas tai como prometi ao amigo Gaúcho. Caso queiram publicar algum outro comentário (como matéria) o espaço tá disponível. Só enviar para liganordeste@gmail.com.
Refiro-me à árbitra Dieiny Rebeca (fui pesquisar o nome correto; pelo menos é o que constava de uma súmula).
Ruy Gaúcho
concordo com tudo que foi dito e ate com o que não foi dito, vindo de ruy não tem outra coisa para ser feito..rs
Sobre assunto prefiro nem comentar
Fábio Pires Oliveira
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