Federação Baiana de Basquete

sábado, 13 de agosto de 2011

Manifesto: Novas déias, novos projetos, já!

É revoltante, aliás vergonhoso, ver o patamar em que se encontra o basquetebol da Bahia. Ridículo o nível da nossa base despreparada e sem fundamento. Ridículo saber que nossos gestores comemoram vitórias contra estados insignificantes (se comprar com o nosso potencial, claro!) como Sergipe e Tocantins. Veja o nível do nosso basquetebol! Me comentaram a recente contratação de profissionais sem experiência para tomar conta da nossa base! Quem foi o último campeão brasileiro de base?


Minutos atrás um colega me alertou sobre dois cidadãos com vontade de me prejudicar por conta porque estariam se sentindo lesados nas minhas críticas e trabalho de divulgação. Nem vou parar para citar esses medíocres sem caráter, alias todo mundo conhece esse par de asnos megalomaníacos.


O motivo desta minha coluna foi o comentário que recebi de um colega de basquete sobre o material disponibilizado na mídia (escrita, TV, web e até mídias sociais), da nossa modalidade na Bahia. Ao acordar hoje li este recado no meu MSN: “(...)se fuçar no Google mais de 80% das fotos e vídeos falando de basquete na Bahia que circulam na internet foram publicadas por você (...) já parou para pensar? Vai deixar do jeito que está?”.




Não sou um Nizzan Guanaes do esporte amador, simplesmente coloco meu coração e conhecimento para alavancar nossa modalidade, somente isso. Acredito que quando labutamos de forma honesta e apaixonada conseguimos resultados que sequer nós mesmos acreditamos.

Fiquei pensando na frase do colega: “vai deixar do jeito que está?”

Não sei ao certo o que o nobre colega quis dizer. Acredito estar fazendo alguma coisa tanto nos eventos da Liga Nordeste, quanto na recente Taça 2 de Julho, hoje em todos os meios de comunicação especializados.

Quem me conhece sabe que não estou feliz com tanta exposição, queria mesmo é ser um colaborador (e atleta) num único campeonato democrático, regionalizado e com mídia constante para clubes e atletas. Pode até ser utópico, porém o que eu quero MESMO é um campeonato equilibrado, forte e midiático com fotos em jornais, jogos na TV, atletas dando entrevistas e suscitando matérias que colocam o basquete como pauta principal.




Este momento do basquetebol baiano é triste e preocupante, pois atletas adultos não são o espelho que a base precisa para crescer e evoluir. Pergunto aos colegas baianos até que idade vamos ter que continuar jogando por conta desta pouca transição? Sempre as mesmas caras. Sem nenhuma mudança, tudo estático, morto.

Nem me venha com essa de que não tem clube, quadra e apóio oficial. O Governo Federal disponibiliza milhões de reais em incentivo através de programas e projetos oficiais. Governo do Estado através do FazAtleta e outros projetos colocam a disposição da modalidade valores acima das 6 cifras via renuncia fiscal. A Confederação Brasileira apóia financeiramente todas as instituições do país. Até a Liga Nacional se manifestou em relação à Bahia afirmando o convenio para trazer equipes, atletas e treinadores para divulgar a modalidade.




Quando iremos acordar? Até quando vai continuar esta passividade, este pensamento retrógrado?


Conheço pessoas preparadíssimas que disputam eventos como atletas, treinadores e até gestores. O basquetebol da Bahia não pode continuar como está. Precisamos de novas idéias, novos projetos, novas vivencias. Precisamos de SANGUE NOVO para oxigenar este coração que está parando de bater. Está mais do que na hora de começar do zero. Vamos renovar o basquetebol baiano, vamos assumir o que temos, o que somos e o que podemos e temos obrigação de ser! São tantos professores de educação física, administradores de empresa, contadores, advogados, profissionais da saúde, profissionais da comunicação, diretores de multinacionais, profissionais do terceiro setor e até dono de grandes empresas... precisamos deste material humano para reciclar nosso basquetebol URGENTE!

Me nego a pensar que o basquete está morrendo, sei que estou me enganando, mas a realidade mostra que o basquetebol baiano está na UTI. E precisa ser resgatado.




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Um comentário:

Anônimo disse...

O que é preciso é deixar as vaidades de lado,todos que lidam com o basquete sem exceção,o esporte é um só e cada um depende do outro pra sobreviver.