Recebi, na minha conta pessoal, uma breve entrevista (na realidade, uma série de perguntas sem fundamento e com erros de português) do ”muy amigo” Alcir Magalhães. O que me surpreendeu desta bateria de perguntas foi o fato do tal do Alcir estar dando ”abertura” a um nordestino. Para os que não conhecem este cidadão, um breve resumo da sua ”obra”.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvFYptFEOfDeyUhbiryCQypp5Mf3E1YCDjDsuarg8qbZ81uIVOPz_MvEvFnA4_RsB-8NheHNE0WVew84VEOigP3swc6muZpxQsR6mQ4Zq3B3jIgDrOxwGXWxClr0mWRa4YurOoOBumY68G/s320/passarinho.jpg)
”O regulamento somente é divulgado no âmbito dos colaboradores do CLIPPING DO BASQUETE, segundo pesquisamos este e-mail não consta na relação de nossos colaboradores. Por favor procurem outros que veículos que encontrem ressonância sobre assunto que insiste de forma desagradável, não temos o menor interesse sobre o assunto em pauta, por favor não nos importune mais.”
Pena que este ”assunto desagradável” não seja importante para o senhor, os atletas cearenses agradecem seu empenho. Enfim, vamos ao que interessa, confiram abaixo a entrevista com o presidente do ABABAS, Sr Sérgio Passarinho, um dos poucos nordestinos com espaço certo no ”Clipping do Basquete”. Para aqueles que não o conhecem, Passarinho é o presidente da Associação de Amigos do Basquete da Bahia (ABABAS), um dos que mais lutam para organizar os eventos, conversar com os atletas envolvidos nos eventos organizados pela entidade e zelar pela logística do torneios disputados pela Bahia (Campeonato Nordeste, Campeonato Brasileiro e Mundial). Uma honra começar esta série de entrevistas com Sérgio Passarinho, um exemplo de gestão no esporte.
1 - Como avalia o Brasil sediando 11º Campeonato Mundial de Máster?
Sergio: Participei em 2007 do Mundial em Porto Rico, a convite do então Presidente da FBBM, Marcos Abdalla, e assim posso avaliar bem as implicações economicas e culturais e os desafios organizacionais que envolvem a realização de um evento deste porte no Brasil. Estou confiante que a FBBM conseguirá pleno sucesso e a belíssima cidade de Natal verá um evento extraordinário.
2 - Dê um breve relato da sua trajetória dentro do basquete até chegar ao Máster?
Sergio: Parei de jogar as competições de nossa Federação em 1964, primeiro porque entrei na universidade e depois por ter-me envolvido fortemente no movimento estudantil. Por conta disto, tive que passar alguns anos no exterior e quando voltei, em 1978, envolvi-me com atividades políticas, até que, em 1998, reencontrei companheiros do basket de minha juventude, que me incentivaram a retornar e aí estou desde então.
3 - Qual a representatividade do basquete máster na sua vida?
Sergio: Posso dizer tranquilamente que hoje, aos 67 anos, representa uma parte muito importante, em termos de saúde, do estabelecimento de novas amizades e das oportunidades de conhecer inúmeras cidades neste país maravilhoso: só a Natal já fui umas três vezes! Para se ter uma idéia, nosso campeonato na Bahia este ano já conta com mais de 130 atletas inscritos: novos amigos, mais brincadeiras, é muito divertido!
"Participo desde 1998, portanto há treze anos e tenho presenciado a evolução constante em termos de número de atletas, de equipes e de categorias, e creio que o basquete máster brasileiro seja o maior e mais bem organizado entre todos os demais esportes de veteranos."
5 - Em que o basquete máster o estimula para continuar participando de torneios nacionais e internacionais?
Sergio: Pelos aspectos que citei acima: saúde, amizades, viagens! Também como Presidente da Associação de Veteranos da Bahia, a Ababas, o envolvimento na organização das equipes baianas é estimulante!
6 - Como avalia o movimento do basquete máster no Brasil e no exterior?
Sergio: O Brasil tem se destacado cada vez mais, quer em número de atletas e equipes participando nos encontros nacionais e internacionais, quer no crescente nível de profissionalismo que esta evolução exige da nossa entidade, a FBBM.
7 - Vc (SIC) se imagina não participando um dia do basquete máster?
Sergio: Só quando estiver em cadeira de rodas rs rs, e mesmo assim, pode ter uma categoria de cadeirantes: estarei nela, se for o caso!
8 - Qual a sua expectativa quanto à realização do Campeonato Mundial de Máster em Natal?
Sergio: Gostaria muito de ver mais jogadores da Bahia e do Nordeste participando das equipes brasileiras, e acho que este Mundial está abrindo as portas para isto: é apenas um começo, mas acredito que este movimento vai se intensificar para os próximos Pan Americanos e Mundiais.
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