Federação Baiana de Basquete

quinta-feira, 7 de abril de 2011

[Entrevista] Sérgio Passarinho, do ABABAS...

Recebi, na minha conta pessoal, uma breve entrevista (na realidade, uma série de perguntas sem fundamento e com erros de português) do ”muy amigo” Alcir Magalhães. O que me surpreendeu desta bateria de perguntas foi o fato do tal do Alcir estar dando ”abertura” a um nordestino. Para os que não conhecem este cidadão, um breve resumo da sua ”obra”.

Alcir Magalhães acordou um dia querendo fazer algo pelo basquete, então decidiu registrar todos as contas de mail de atletas em atividade, atletas máster, gestores e jornalistas ligados ao basquetebol e criar um mailing-list para falar algumas ”cositas” do (então) presidente da CBB, o Grego. Dentre verdades e semi-verdades, Alcir apoiou alguns candidatos e negou abertura a outros. O certo é que ”Carlinhos Nunes” se elegeu presidente e Alcir continuou com sua lista, clipando matérias, que ele acha oportunas. Tempo atrás o site Basketnet (clique aqui), o DataBasket (clique aqui), o repórter Renan Correia via programa ”Todo Sport” (veja o clip aqui sobre a denúncia do um atleta cearense e aqui confira a denúncia de um pai de um atleta mirim) e a Liga Nordeste, através dos seus coordenadores, recebeu uma denúncia gravíssima, onde o coronel Adelson Julião proíbe, no Ceará, de atletas disputarem evento que não sejam promovidos pela federação que ele preside há mais de 20 anos, chegando ao ponto de formular uma ficha onde o próprio atleta se compromete a não disputar eventos não-promovidos pela sua Federação. Como foi um fato ligado diretamente à LNB decidimos divulgar na imprensa e enviar ao próprio Alcir, sabendo que o mesmo não iria divulgar por se tratar do Coronel, seu amigo. Não conforme em coibir a denúncia, recebemos este mail do cidadão em questão:


”O regulamento somente é divulgado no  âmbito dos colaboradores do CLIPPING DO BASQUETE,  segundo pesquisamos este e-mail não  consta na relação de nossos  colaboradores. Por favor procurem outros que veículos que encontrem ressonância sobre assunto que insiste de forma desagradável,  não temos o menor interesse sobre o assunto em pauta,   por favor não nos importune mais.”

Pena que este ”assunto desagradável” não seja importante para o senhor, os atletas cearenses agradecem seu empenho. Enfim, vamos ao que interessa, confiram abaixo a entrevista com o presidente do ABABAS, Sr Sérgio Passarinho, um dos poucos nordestinos com espaço certo no ”Clipping do Basquete”. Para aqueles que não o conhecem, Passarinho é o presidente da Associação de Amigos do Basquete da Bahia (ABABAS), um dos que mais lutam para organizar os eventos, conversar com os atletas envolvidos nos eventos organizados pela entidade e zelar pela logística do torneios disputados pela Bahia (Campeonato Nordeste, Campeonato Brasileiro e Mundial). Uma honra começar esta série de entrevistas com Sérgio Passarinho, um exemplo de gestão no esporte.

1 - Como avalia o  Brasil sediando  11º Campeonato Mundial de Máster?
Sergio: Participei em 2007 do Mundial em Porto Rico, a convite do então Presidente da FBBM, Marcos Abdalla, e assim posso avaliar bem as implicações economicas e culturais e os desafios organizacionais que envolvem a realização de um evento deste porte no Brasil. Estou confiante que a FBBM conseguirá pleno sucesso e a belíssima cidade de Natal verá um evento extraordinário.

2 - Dê um breve relato da sua trajetória dentro do basquete até chegar ao Máster?
Sergio: Parei de jogar as competições de nossa Federação em 1964, primeiro porque entrei na universidade e depois por ter-me envolvido fortemente no movimento estudantil. Por conta disto, tive que passar alguns anos no exterior e quando voltei, em 1978, envolvi-me com atividades políticas, até que, em 1998, reencontrei companheiros do basket de minha juventude, que me incentivaram a retornar e aí estou desde então.

3 - Qual a representatividade do basquete máster na sua vida?
Sergio: Posso dizer tranquilamente que hoje, aos 67 anos, representa uma parte muito importante, em termos de saúde, do estabelecimento de novas amizades e das oportunidades de conhecer inúmeras cidades neste país maravilhoso: só a Natal já fui umas três vezes! Para se ter uma idéia, nosso campeonato na Bahia este ano já conta com mais de 130 atletas inscritos: novos amigos, mais brincadeiras, é muito divertido!


"Participo desde 1998, portanto há treze anos e tenho presenciado a evolução constante em termos de número de atletas, de equipes e de categorias, e creio que o basquete máster brasileiro seja o maior e mais bem organizado entre todos os demais esportes de veteranos."


5 - Em que o basquete máster o estimula para continuar participando de torneios nacionais e internacionais?

Sergio: Pelos aspectos que citei acima: saúde, amizades, viagens! Também como Presidente da Associação de Veteranos da Bahia, a Ababas, o envolvimento na organização das equipes baianas é estimulante!








6 - Como avalia o movimento do basquete máster no Brasil e no exterior?
Sergio: O Brasil tem se destacado cada vez mais, quer em número de atletas e equipes participando nos encontros nacionais e internacionais, quer no crescente nível de profissionalismo que esta evolução exige da nossa entidade, a FBBM.

7 - Vc (SIC) se imagina  não participando um dia do basquete máster?
Sergio: Só quando estiver em cadeira de rodas rs rs, e mesmo assim, pode ter uma categoria de cadeirantes: estarei nela, se for o caso!

8 - Qual  a sua expectativa quanto à realização do Campeonato Mundial de Máster em Natal?
Sergio: Gostaria muito de ver mais jogadores da Bahia e do Nordeste participando das equipes brasileiras, e acho que este Mundial está abrindo as portas para isto: é apenas um começo, mas acredito que este movimento vai se intensificar para os próximos Pan Americanos e Mundiais.






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